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Intervenção da Sociedade Portuguesa Contemporânea

Intervenção da Sociedade Portuguesa Contemporânea


dia 11 de Dezembro pelas 18h00/ ano 2009

Biblioteca Municipal de Aveiro


No âmbito da Comemoração do Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Comissão Diocesana da Cultura em parceria com o Município de Aveiro e a Livraria Santa Joana, vai levar a efeito o lançamento do livro
Intervenção da Igreja na Sociedade Portuguesa Contemporânea” da autoria do Padre Georgino Rocha, na próxima sexta-feira, dia 11 de Dezembro, pelas 18.00 horas.
A obra será apresentada pelo Senhor D. António Marcelino, seguindo-se um período de debate e reflexão moderado pela Vereadora da Câmara Municipal de Aveiro, Maria da Luz Nolasco, e intervenção de Alberto Souto de Miranda.
Informações complementares:
Padre Georgino Rocha
Notas biográficas
Georgino Rocha, autor do livro Intervenção da Igreja na sociedade portuguesa contemporânea, é padre da Diocese de Aveiro, com amplo envolvimento nos mais diversos sectores eclesiais, e não só. Nasceu em Calvão, em 1941, tendo sido ordenado presbítero em 1964.
É doutorado pela Universidade Pontifícia de Salamanca e fez o Master em Doutrina Social da Igreja na Faculdade de Ciências Políticas e Sociais de LEON XIII, em Madrid. Lecciona na Universidade Católica Portuguesa e nos Institutos a ela ligados.
Na Diocese, desempenha, presentemente, o cargo de Pró-Vigário Geral, sendo Assistente das Comissões Diocesanas de Justiça e Paz e da Cultura. Foi director nacional do Movimento por um Mundo Melhor, dedicando-se, desde há muito, à renovação comunitária da Igreja, tomando parte na programação pastoral de dezenas de paróquias, em vários países.
Como delegado episcopal para os Diáconos Permanentes, o Padre Georgino Rocha muito tem contribuído para a sua formação, a vários níveis, também com intervenções de âmbito nacional. É responsável pelo Secretariado Diocesano de Animação Missionária e membro do Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro.
O Padre Georgino Rocha animou, em Angola, diversas acções pastorais, em espírito missionário, de que resultou, como reflexo desses trabalhos, o livro, Sementes de Paz, em dois volumes. A Conferência Episcopal de Angola publica a sua obra Angola, reconciliação e solidariedade.

“Intervenção da Igreja na sociedade portuguesa contemporânea”
Sinopse
O mais recente trabalho de Georgino Rocha, a ser apresentado, publicamente, no próximo dia 11 de Dezembro, data da sentença executória da restauração da Diocese de Aveiro, em 1938, sublinha “Contributos para a emergência da democracia”, oferecendo “Leituras de um percurso com luzes e sombras”.

O Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, frisa no Prefácio:
“O presente trabalho de Georgino Rocha evidencia-nos o contributo geral da Igreja Católica para o desenvolvimento português desde há mais de um século. Lendo-o atentamente, encontramos referências múltiplas e concatenadas que não podem ser esquecidas, para nos compreendermos como cidadãos e crentes, quase a cumprir-se a primeira década do terceiro milénio.
Do fim da monarquia à abrupta interrupção da religião oficial pela república (1910-1911), do 28 de Maio de 1926 até ao fim do “Estado Novo” e de então para cá, a vida nacional integra como factor indispensável o catolicismo aqui vivido pelos crentes e a respectiva repercussão, ainda além das estritas fronteiras confessionais.
Georgino Rocha elenca factos e figuras de sinal maior. Aponta os momentos axiais da relação Igreja – Estado, desde os ambíguos tempos anteriores ao 5 de Outubro, em que o carácter oficial do catolicismo português não lhe garantia suficiente liberdade interna e externa (quer nas nomeações pastorais e na vida religiosa, quer na relação com Roma, por exemplo), até à reacção do episcopado às medidas anti-católicas do novo regime, em especial à Lei de Separação de 20 de Abril de 1911, que previa para a Igreja um quadro institucional absolutamente incompatível com a sua identidade e missão; desde os principais momentos de recomposição católica, como foram o Apelo de Santarém (1913), o Centro Católico (1917), o Concílio Plenário (1926) e a Acção Católica (1933), com a consequente incidência “reconquistadora” na sociedade portuguesa, até às grandes mudanças que o pós - segunda guerra mundial e o pós – concílio Vaticano II necessariamente trouxeram à vida interna e externa da Igreja Católica; desde a revolução de Abril de 1974 e a nova vida democrática até à sensibilidade pós – moderna, que diluiu e subjectivizou a religiosidade, com o correlativo enfraquecimento da organização e da militância apostólica anteriores.
De tudo isto nos dá vária conta o presente trabalho de Georgino Rocha, nunca separável do percurso pessoal e da reflexão pastoral do Autor, profundamente interessado em buscar no que aconteceu o prognóstico do que melhor se há-de fazer agora e amanhã, para que o cristianismo seja seiva e fermento duma sociedade mais humana e solidária, exactamente porque mais evangélica também.

(…)
Na Apresentação da obra, o autor salienta:
(…)
“A recolha dos dados obtidos está organizada em duas partes:
A primeira, de seis capítulos, apresenta os acontecimentos e as pessoas numa sequência histórica, relevante, cronológica; prossegue a mesma sequência em cada um: delimitação do «campo de observação» e do contexto sociocultural, movimentação dos cristãos, apoio dos Papas, intervenções e ensinamentos do Episcopado, leitura teológica da acção eclesial e das mensagens dos Bispos portugueses.
Nesta leitura, apresento, em resumo, as ideias-chave mais dinâmicas que se destacam na intervenção da Igreja e facilitam uma leitura progressiva do pensamento social cristão, sempre interpelado pelos “sinais dos tempos” a ser uma nova voz em cada época (PP 47).
Os temas da segunda parte visam aprofundar aspectos decorrentes da temática anterior, sobretudo em períodos históricos densos, oferecer uma visão sistematizada da Pastoral Social na sua «função mediadora» da Igreja na sociedade portuguesa e realçar as linhas mestras da Gaudium et Spes - o paradigma conciliar, por excelência, da presença e acção da Igreja no mundo contemporâneo em ordem a uma intervenção criativa e fiel ao Evangelho e à grande tradição eclesial.
(…)
O percurso histórico em análise, nos seus avanços e recuos, evidencia como é complexa a «marcha para a democracia» e, nela, a salvaguarda do serviço à verdade que liberta, o respeito pela memória que afirma e garante a identidade, a riqueza do presente que constitui a única oportunidade de intervenção, a força do sonho alicerçado na vida que abre horizontes à esperança de um «mundo melhor».
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